Ainda que lamente, Dom,
segue firme e forte diante das dúvidas
Aos silêncios e às
respostas turvas dos que estão nublados
A baixa estima destes
no que é difícil e aparentemente fraco
E o menosprezo pelos
que não têm riquezas visíveis e palpáveis
São as razões
imediatas e superficiais desse tempo bagunçado
São frágeis os nobres
de espírito porque dão essa riqueza de graça
Ou são ingênuos demais
nas capacidades maiorais da humanidade
Faz pensar que as conspirações
sempre estiveram ao lado, camufladas
Nas gentes oportunistas
que buscam montar e sugar os outros
Entrando em contato
somente para destilar venenos e toxidades
Citando passados que
não têm ciência de quão árduo foi construir e criar
Culpando exageros românticos
dos mais arianos, os primeiros natos
Usando pessoas do
leste e do oeste a guerrearem contra o norte e o sul
Para instaurar desordens,
esconder vergonhas e malícias desejosas
Dom, cruzou desertos,
viu a morte de perto, foi socorrido por anjos
Enquanto na bolha dos
castelos recentes acreditam os ingratos no inverso
Depois de tantas
mansões e estradas esburacadas vencidas e uma cria
Instigando aparecer a
honra, a dignidade e a justiça de quem ganhou
O mal do Mundo se faz
presente em superficiais status materiais
Manifestando nos
prazeres das roupas, dos carros e das posições
Ganhando vantagens em
cima de calamidades e desesperos alheios
Matando vidas em gestações,
ainda que de outros desleais e forasteiros
Aplicando uma maldade
imensa aos bons e genuínos de coração
Inventando histórias covardes
para alimentar as minhocas dos quadrados
Comprovando haver no
mundo muitos males de muitas capacidades
Dentro das cabeças dos
que não se curvam, nem mergulham no divino
Descrentes nas potências,
duvidosos e ingratos nos passos dos simples
Como grande parte das
pessoas que se acham certas, por maioria iludem
Enquanto o sábio enxerga
luz nas trevas e calmaria nos maremotos
Lutando contra esses
males que contaminam a rosa dos ventos
Ciente que o tempo
passando trará justiças severas e castigos inevitáveis
Enquanto se olham nos
espelhos, mas não encontram erros, e já ardem
Combinam com passados
e presentes a ponto de salvar apenas um dia
Infelizmente manchando
até religiões antigas e crenças primordiais
E mesmo no fim do ano
caótico, cheio de facas nas costas de Dom
Queria Dom sacrificar-se
decepando a sua própria cabeça, matando o bem
Deixando a mercê sua
prole, seu sangue e os socorros aos aflitos
Para de fato verem o
que havia dentro da sua cabeça e não fora dela
Ainda que triste e se
alavancando para fora de um pesadelo cruel
Dom, sabe que o mal
não imperará, porque Deus é contigo
E está bem perto de provar
a todos sua misteriosa imensidão
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