quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

A MALDADE NO MUNDO NÃO IMPERARÁ

Ainda que lamente, Dom, segue firme e forte diante das dúvidas

Aos silêncios e às respostas turvas dos que estão nublados

A baixa estima destes no que é difícil e aparentemente fraco

E o menosprezo pelos que não têm riquezas visíveis e palpáveis

São as razões imediatas e superficiais desse tempo bagunçado

São frágeis os nobres de espírito porque dão essa riqueza de graça

Ou são ingênuos demais nas capacidades maiorais da humanidade

Faz pensar que as conspirações sempre estiveram ao lado, camufladas

Nas gentes oportunistas que buscam montar e sugar os outros

Entrando em contato somente para destilar venenos e toxidades

Citando passados que não têm ciência de quão árduo foi construir e criar

Culpando exageros românticos dos mais arianos, os primeiros natos

Usando pessoas do leste e do oeste a guerrearem contra o norte e o sul

Para instaurar desordens, esconder vergonhas e malícias desejosas

Dom, cruzou desertos, viu a morte de perto, foi socorrido por anjos

Enquanto na bolha dos castelos recentes acreditam os ingratos no inverso

Depois de tantas mansões e estradas esburacadas vencidas e uma cria

Instigando aparecer a honra, a dignidade e a justiça de quem ganhou

O mal do Mundo se faz presente em superficiais status materiais

Manifestando nos prazeres das roupas, dos carros e das posições

Ganhando vantagens em cima de calamidades e desesperos alheios

Matando vidas em gestações, ainda que de outros desleais e forasteiros

Aplicando uma maldade imensa aos bons e genuínos de coração

Inventando histórias covardes para alimentar as minhocas dos quadrados

Comprovando haver no mundo muitos males de muitas capacidades

Dentro das cabeças dos que não se curvam, nem mergulham no divino

Descrentes nas potências, duvidosos e ingratos nos passos dos simples

Como grande parte das pessoas que se acham certas, por maioria iludem

Enquanto o sábio enxerga luz nas trevas e calmaria nos maremotos

Lutando contra esses males que contaminam a rosa dos ventos

Ciente que o tempo passando trará justiças severas e castigos inevitáveis

Enquanto se olham nos espelhos, mas não encontram erros, e já ardem

Combinam com passados e presentes a ponto de salvar apenas um dia

Infelizmente manchando até religiões antigas e crenças primordiais

E mesmo no fim do ano caótico, cheio de facas nas costas de Dom

Queria Dom sacrificar-se decepando a sua própria cabeça, matando o bem

Deixando a mercê sua prole, seu sangue e os socorros aos aflitos

Para de fato verem o que havia dentro da sua cabeça e não fora dela

Ainda que triste e se alavancando para fora de um pesadelo cruel

Dom, sabe que o mal não imperará, porque Deus é contigo

E está bem perto de provar a todos sua misteriosa imensidão


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