sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CAPÍTULO CRUCIAL DE UM SONHO DE ÁRIES

Há tempos galgo atuar na área. Há tempos estou embrenhado na área. De um jeito ou de outro, voo, navego, mergulho, salto, colho e enterro, há tempos, coisas da área em muitas áreas. Diante de tanta explicitude dos tempos atuais, sem contar com a barba, as calças largas depois dos pesadelos do coração, o andar próprio de quem caminha e o olhar em tudo que posso, o que posso mui bem, ainda é continuar a escrever depois de absorver. Ler, contar, teclar e ouvir histórias de todos que conecto, dia após dia, até o dia que entrarei na mata mãe, o berço e o seio de uma Cia. Algo romântico próprio meu, mas por ler e escrever, repasso. Eu já jurei em outras cartas e se jurar muito talvez duvidem, então estou seguro, com essas luzes que me regem e continuarão. Logo o meu despertar, quando tocar o alarme, deverei manter, gerir, organizar, formar, criar, proteger, pesquisar e integrar essa força da natura (área) que ilumina, capta, transforma e expande.


Nas últimas páginas do capítulo “Desafios da Modernidade” do Livro “90 Anos de Modernidade da CFLCL” de 1995 - (atual – Energisa), os editores imprimem 2 páginas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Com gosto, transcrevo trechos em que o então Deputado Federal O. Junqueira B. em discurso proferido a 1º de Julho de 1963, na C.d.D. no DF, parlando sobre a importância do solo, e entendo que lá naquela cabeça iluminada e poderosa, o que ele dizia era sobre essa base máxima da Terra, onde crescem, sustentam-se e se fundam (produzem), tanto sobre o solo. O solo é onde a nossa sola beija todo dia o progresso e onde toda dia dá-se a evolução, sem ver. Cito pág. 97: “Para a conservação do solo é que o governo deveria dedicar toda a sua atenção, obrigar, compelir os proprietários das terras, quer de minifúndios – enquanto não desapareçam – quer das unidades familiares; ou propriedades médias; quer de latifúndios particulares ou do Estado; a todos, sem exceção, cumpre o grande dever de preservar o solo, a fim de que o Brasil consiga os milagres alcançados nos Estados Unidos.” OJB >>> (Exemplos de Bennett – 1937).


A exemplo da América do Norte, existem outros continentes e países que praticam receitas de manejo, valorização e importância desse gran solo, onde tudo cresce e funda, até finda. É preciso ser massivo dizer que existem modelos de sucesso tanto de resguardo das originalidades quanto de transformação das produções, pois é sobre o solo que correm as águas e de certo, é sobre ele que incide o sol, e sobre ele sopram os ventos, e isso tudo é que gera agilidade, movimento, luz, comida, etc. E isto é como uma ponte do passado “avisado”, com um trampolim para o presente à mão no futuro. Segue, outro transcrito do livro em questão sobre o tema, dos sonhos e das realizações de quem vive. Cito Pág. 97/98: “Ainda não era desta vez que tal consciência se espalharia pelo país. Mas na sua Minas Gerais, é inegável que essa mentalidade já estivesse em prática na CFLCL. Desde a inauguração da Usina Maurício – atual museu “vivo” da eletricidade – e, posteriormente, da Coronel Domiciano (1924), a empresa contava com áreas de reserva florestal, no entorno dessas unidades, para proteção da flora e da fauna da região. É famosa a variedade de espécies nativas e de aves, como os canarinhos cabeça-de-fogo, nas áreas arborizadas próximas à Usina do Glória. (...)”


E é assim que pretendo atuar na área, seja em qualquer lugar do Mundo, com os sonhos, com as solas e as mãos, com a cabeça e o coração, literalmente como um “leão”.

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