terça-feira, 3 de janeiro de 2023

LEMBRA DO GUAPURUVÚ DO MEIA PATACA?

Sem firulas, para mim era um ouro a céu aberto
Era verde vivo, forte, ia rumo ao céu
Podia ser sombra para nossos netos
Podia ter crescido abraçando torrões de terra ainda agora
Podia até ter caído dentro do riacho, pois árvores tombam, naturalmente
E não é porque “10” árvores caem que se retira todas as outras que estão de pé
A velha matemática para assoprar as antigas podas erradas, que pelavam sim, mas não matavam tantas
É oportuno porque toda ação se justifica, só diferem as justificativas sobre quem e como o faz, conduz
O tempo que leva crescerem robustas as árvores, agarram suas raízes a margem, estima-se o sucesso da manutenção com manejo
E não se compara com o tempo instantâneo de remoção das árvores. Poxa! Covardia. É aquele momento que se xinga, saca?!
Mataram árvores que contribuíam ainda que de forma ínfima com as mitigações de prejuízos anteriores
Esse manual corriqueiro encontra-se em Universidades Federais, manter o natural ou colá-lo
As varas da justiça, mira a cega que a balança enxerga, que crianças rodearam muitas covas no solo para verem entrar mudas
Que depois de meia década viam-se expandindo e a orgulhar com suas copas os participantes de várias logos, bandeiras e suores
Mas, lembra, que já fora perguntado se eram tudo robôs, os que tiraram?
Como querem ser chamados nessa crônica fácil, sem fakes, nem nada, como?
Contentam-se com os concursos públicos, misturam-se com pavões cheios de marras erradas
Cheio de tiros nos pés, que nem se anda tamanha calça cheia e sabe de quem é a culpa?
Primeiro da força das chuvas, das águas, da natura!
Passando onde antes não passava, o que é claro para mestres que enxergam e escutam, monta um mapa do efeito dominó
Todo aterramento evita que o rio respire quando transborda, e se não transborda onde naturalmente deveria, transborda na porta da sua casa
Segundo, a falta de respeito e depois um monte de malas sem alças inúteis na máquina!
Saiba que as enxurradas carregam sem dó, seja nas grandes ou pequenas cidades
Sem dó são as penas naturais, e pode ser que venham mais, dado irreparáveis passos do poder da ilusão, das posições de status e dos eleitos, nomeados e etc
O rio quando bate invade não só apêndices, centros e praças, invade a estabilidade de viver tranquilo, bate e sentem dores os que sofrem com ele
Um monte de sujeira diária, um monte de asneira temporal, tudo saindo pela culatra, ano após ano
Enfim, não é possível nem mastigar, tampouco alegrar, mas ficar puto, virar fera mesmo!
Ainda tentarão sair ganhando, sou capaz de apostar, depois que as marés passarem, passarão a usar máscaras. Ora, as nossas máscaras!
Nesse vai e vem das massas e abalos rezando para não comerem mais tocos ou pepinos, que não morra gente boa, e que viva bem a boa gente
Depois que o barro é retornado para os riachos aos jatos, acreditam ser eficientes com sapiência frágil e supérflua
Costumam fingir jogar junto nas vésperas dos pedidos de votos, a classe do DNA que não me infecta, na espera de quem cura
E havia as receitas dos remédios às mãos, às letras, mesmo que incitado a cuspido, não estava tão longe de ser solicitado
Pelo contrário, eu sigo, depois de ter tropeçado e entristecido por ver o medo do seu sangue da natureza e a fraqueza do conjunto dos condutores públicos, salvo os mergulhadores, escaladores, projetistas e suma os que ralam com ou sem fotografias
Não é mais questão de metafórica dizer sobre a máquina, e coisa e tal, que o país é assim, é assado, agora vai, vamos ver a próxima treta
Mas é de fato um tapa, pra ver que não se brinca, nem se esquece quem manda, quando se trabalha e cumpre sem anseios por louros próprios ou invejas
E é bem notável a diferença de quem trabalha e ama, de quem coça sarna, enchendo panças, zoando o belo, tirando onda de nata
Quer ajuda para ajudar o povo? Arregaça as mangas, destranca a cara e assume a falta aplicada, ao ouvir dos limitados bobos de sempre, sobre o que fazem os nobres simplesmente, diferenciados
Ordenamento do Território fazem, simples, os nobres, os negados, os que não "passam", pois, não estão inertes
Ainda chegaremos nos degraus do Bela Vista, se ajeitem nas poltronas e os dedinhos na telinha
Ainda irão ouvir falar do BNH, dos Demolays, do triangulo ao pé do Cristo Rei, do IEF, dos homens vindos das plataformas, dos pins, do Templo e dos que cresceram sabendo boa parte da verdade agindo em comunhão do bem feito, sem egocentrismo
Aguardem, não percam tempo, removam a tempo as árvores que caírem e plantem árvores! Plantem árvores!

Plantem árvores!

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