terça-feira, 17 de janeiro de 2023

REFORÇO INABALÁVEL

Eu fico bobo, não queria
Nem fico louco sempre
Às vezes fico fulo, justo
Quase todo mundo fica
Com as cabeças sonsas
E suas péssimas sentenças
Sobre as mazelas do povo
Pobres de espírito, ignorantes
Sem clichés felizes de carnaval
Enquanto a pele fere, o suor pinga
A cuca dos pensantes frita
E não entendem pífias, poucos
Aí, vão olhar para quem fala
Reparar a cor da pele misturada
O jeito que anda, as marcas
A forma como age, os jeitos
O som da voz e as colocações
Diante do fardo do Destino
Reclamarão de cheiros verdes
De textos cíclicos, da pontuação
Mas depois das badernas no DF
O que eu faria mesmo, de verdade
Se fosse decisivo, novo ou velho
Com um punho forte, seguríssimo
Nessas lesas de vários graus
À pátria, à cultura, à ordem, ao povo
Essas mazelas de todos os dias
Até esses que só assistem
Só sugam, lesam, sujam, quebram
Que inflamam, que apunhalam
Que desperdiçam, que goram
Esses fantasiados inconsequentes
Esses é que são loucos!
Pegaria um desses estádios do 7 a 1
E rebatizaria de "Estádio dos Infiéis"
Fortemente e em respeito aos bons
Trancava todos os adultos sem salários
Trabalhariam como os pedreiros
Como os garis, como os lavradores
Seus filhos e netos colheriam alguns frutos
Porque com essa força a luz limpa e constrói
Assusta as trevas, afasta inúteis
Talvez assim, com um poder novo
Impactante, realístico e agregador
Uma nova geração fiel e boa surja
Para amar e contribuir com o Brasil
Talvez um dia seja só escolher o executor

Nenhum comentário:

MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE

Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se enc...