domingo, 14 de maio de 2023

A ROTINA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS

Segunda, pelada descalço em campo alto e nebla na beira do asfalto
Galopes e unhas no verde-barro e pingas de arranques treinados com feras
O trampo que guarda e levanta um portão de aço, escudo do que é frágil e rega
Uma mesa com ponta de diamante, placas e traços de projetos reais e abstratos
Refletem-se bons dias passados desde olhares à maturidade da paixão da musa
Terça, maculado de ânimo caço teles e tragos com sonoras vibrações e sonhos
Aguardo um chamado da espera de algo que lancei no espaço para começar obras
Como estar com alguém todo dia que entra na rotina e com isso cria família e ofício
Um trabalho natural de poderio iluminado para o futuro começado, vivido em atos
Já vem quarta e quinta e sexta, enquanto vivos virão sábados e domingos leves e pesados
Virão noviços, virão viçosos, serão encaixes de engrenagens ou capítulos de histórias boas
Na rotina que é uma estrada, uma escada, um oceano, uma montanha e está em nossas mãos

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