quarta-feira, 24 de maio de 2023

É O GRITO DA TESE DO FICO QUE VAI LONGE: APROVEITE A LUZ

As problemáticas do lixo espalhado pela cidade são gritantes. A lembrar que há lutos todos os dias, pelos os que cumpriram o seu tempo de vida, pelos animais mortos, pela natureza morta, pela família e a tradição sobreviventes. E enquanto vivos é vero que recebemos, pois auxílios de fora, digo do externo imaginado e sabido ou seja, do além. Ah, o além, como introdução às teses se associa às distâncias relativas, como além-mares, horizontes e montanhas, além quereres e que sejam bons, além do universo? Será que existe? Chega-se? Assim: Há tempos as problemáticas de lixo espalhado pela cidade são gritantes, horríveis! Uma cidade salpicada de lixo (restos) à solta por toda parte, centros e bairros, até aéreos, lixos de cabos e fios quase nos enforcando. É aparente porque quem anda a observar absorve uma atmosfera misturada, não só suja, ou feia, fedorenta, embassada e caindo aos pedaços. Há belezuras, expectadores, e bravos e degradantes. É fato que essa problemática dentro da cidade piora a cada ano. Pode voltar a fita aí 3 décadas, lembrará de um patamar de degredo explícito menor que agora sem contar “lixão v.s aterro”, de certo um comparativo de passado e presente somente diferente em detalhes das embalagens, tamanhos, composições e impressões. Indiscutivelmente uma cronológica poluição crescente nas paisagens terrestres, aquáticas, urbanas e até campestres. Quem educava esse povo antes conseguiu orientá-los ou foram outras vertigens que desvirtuaram as crianças que cresceram primária, básica, fundamental, superior arregaçando tudo? Que superior é esse que tem bens, posses, títulos e pendura sua sacola de lixo num prego na árvore? Escondendo o quê pra quem passa? Desperdícios misturados com plásticos! Quanto ao observante, o que sente passando ou vivendo nessa cidade? Ele faz o mesmo ou pior? Consentimos todos sem perceber os macros detalhes, muito menos o tamanho de um prego que finca centenas de oitis (árvores) escorrendo chorume e seiva de 10 em 10 metros. Contribuímos inclusive para o cenário negativo do lixo, pois quem não lança uma bituca de cigarro industrial no chão? E as bostas dos cachorros, meu Deus, a peste negra explodiu tipo assim. Não tenho uma posição de mero observador, aliás, não tenho uma posição confortável há tempos desde novo nessa pegada de anotar na cuca o que poderia aplicar a frente, sendo um peregrino em terras árduas, cruzando desertos, vezes como um leão impaciente, vezes sedento por falta de amor e ofício de amor, e filhos de amor. Apontar, escrever, parlar, fotografar, de certo são ações que alguns fazem, além das ações pacatas e corriqueiras de cada um e no toque, no exemplo, na brasilidade de todo dia. Fale! Mostre! Converta! Todos os dias, faça! Você compra, você dá descarga, você abre e usa e descarta. Lixo é o fim. É tudo aquilo que descartamos a princípio no calão popular, incluindo os mais reaproveitáveis, os menos aproveitáveis porque não lucra, e os rejeitos mesmo, aqueles descartáveis. É interessante observar na tese que da gama de catadores, há várias organizações, nomenclaturas, públicas e privadas, até os catadores mais independentes, miseráveis. Estes, que se curvam pra dentro de um contentor de 1,50 m está em busca de materiais aproveitáveis (principalmente alumínio), ou comida. Alguns achados dos descartes frenéticos provindos do consumo dos do degrau de cima dos miseráveis, estes, devem achar algum descarte errado valoroso por engano, mas não é esse o caso de mudar a vida de ninguém por mais de 2 horas. “Passo a acreditar que isso vai virar parte de mais uma tese, um produto do trabalho diário na formação da vida e ordenação do território”. Veja bem: Dessa primeira seleção do fuçador de latões (algumas pessoas em situação de rua com alto grau de degredo social), quando ele acha comida ele come e bebe algumas vezes no ato. É natural para ele como para qualquer pessoa sentar numa padaria e comer pão com manteiga e café com leite fresco. Se ele acha lata, ele pisa, amassa e junta geralmente em bolsas ou grandes caixas, param de bicicletas ou a pé, alguns fétidos, zumbis. Lamentável parcela ínfima da sociedade, suja como o lixo! E seguem para vender e comprar o que conseguirem comprar com o peso dos restos nos ombros ou estômago. Porém, o fuçador não leva o isopor, não leva o pano ou a madeira, ele não leva tudo do latão de lixo, pois ele mesmo rejeita o rejeito, que fica ali revirado, entornado, até a passagem dos trabalhadores da limpeza da cidade, que com certeza também sofrem com esses fatos latentes. Aí, vêm os cães, os famosos vira latas, e o cavalos. Isso rola todos os dias, dia e noite na cidade. E há atrasos sobre as noções espaciais citadinas de inserção de itens (contentores e depósitos adequados em zonas adequadas sempre orientando a população geral para o uso correto). Esse grito de Plano Diretor, que leiam e executem andanças por ruas a retratar a realidade, que tenham capacidade de definir e inserir itens (contentores adequados) e outros, para receber os rejeitos do cidadão residente. Pois existem ruas, muitas ruas, praças, morros, quadras, sítios, logradouros da cidade, onde em toda sua extensão existe apenas (1) um latão mediano, que recebe descargas sólidas de centenas de residentes com seus restos, passando pela triagem dos que fuçam nesse único latão, horrível e que fuçam os restos dos restos esparramados, e repito, conte com os cães e os cavalos. É isso. Há ofícios que atuante se envelhece 3 anos em 1 mês e ainda assim contribui na resolução dos pepinos (problemas), bem como outros ofícios que programam um mundo melhor com vigor crescente, ambos com fins para a perpetuação da nossa espécie. Com ou sem fé, mas acima de tudo com reta ação, confiança e saber. Ordem no Território e Equilíbrio Ambiental!

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