terça-feira, 6 de junho de 2023

CATAQUÊ???

Ainda que a cidade seja relativamente nova, 145 anos, existe nela um miolo físico velho, poligonal, cheio de marcos de significâncias (mais ou menos pra uns e pra outros, outros nem tchum) que não é somente por ser velho que deve ser intocável, "pirirí pororó", ficando a mercê do tempo e aos braços cruzados dos salários, mas sobretudo deve ser conservado. Fico indignado até hoje por exemplo com a quantidade de empreendimentos urbanos e comerciais de 30 anos pra cá que eliminaram minas d'água pela cidade. Pensa, que desapareceram minas de água mineral pela cidade nos últimos 30 anos, olhos d'água mesmo, para abrigar o crescimento, o povoamento, a povoação. Daí o que brota é esgoto, descargas, efluentes fétidos, um sinal de atraso organizacional nacional. E o ordenamento? O ordenamento é o cetro da parada. Yá! O cetro! ". Quanto aos casos referentes ao miolo histórico, estes precisam até ser refeitos, restaurados, protegidos, informativos, inovados no contexto equilibrado de manutenção de traços e inserção de itens indispensáveis em nossa sociedade, ou seja, tudo que é velho, é ao mesmo tempo frágil, mas resistente. É na verdade um resguardo do que impulsionou e impulsiona a cidade, seja notável ou não. O miolo, não mais que qualquer outra porção geográfica da cidade, deve ser participado com sentido de pertencimento por todos os escalões da pirâmide da sociedade, mantido funcional justamente para conectar apêndices, bairros, polos, centros, comunidades, que também são a cidade mais nova expansiva, e devem ser também áreas mantidas, funcionais, equilibradas, organizadas em suma as conexões da cidade, seja em eixos viários, arquitetônicos, paisagísticos, humanos, sugestivamente aplicado em outras vertentes de limpeza, bem estar, boa circulação e educação. É complexo, mas de tempos em tempos candidatam pessoas dispostas a encabeçar essas administrações públicas, alguns passam por cima, outros passam por baixo, pelo lado, por trás, enquanto a receita nesse caso passa primeiro por vencer a cegueira dos egos de nomes e sobrenomes nos resquícios provindos de medalhões que deixaram algo bom, e não é seguido. Depois disso, unir aos bons e mãos à Mata!

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