domingo, 16 de julho de 2023

TAQUARA PRETA

Carta ao protetor da minha estrada. ST. CRIST`.
"Abre a janela agora. Deixa que o sol te veja. É só lembrar que o amor é tão maior. Que estamos sós no céu. Abre as cortinas pra mim. Que eu não me escondo de ninguém..." (Los Hermanos). Haverá enfim, um sim. Ocorre sempre, durante os anos correntes. Ainda que o silêncio negue. Não tem nada a ver esse Dom de agora com a Dora postada na rotatória do protetor dos viajantes. Ela está em outra vibe, não é só de idade, mas de status e gênero. Dora não quer seus raios, Dom, acorda no seu voo. Nem seu crescimento e poda antiga do cabelo ela quer. Talvez nem saiba da sua potência em público. Talvez não é a maravilha pronta, a Sua, mas só fachada para alimentar seus ciclos de egos. E, todo mundo tem a sua turma, né?! Quando Dom é do povo. Pisa, no sapatinho, o mesmo solo do povo. Seu povo! Seu solo! Seu povo! Do abraço e do beijo quente, guardado para sua Dora. Do sopro. Do respiro saudável no corpo. Dom é um abrigo que poucas musas chegam, exceto as corajosas, que não se preocupam tanto com a estética, porque Dom no início de tudo nem formatos tem, só tem energia. Ora! Então, Dora verídica irá encontrar Dom, já que Dora citadina, mais parece um boneco sem grande expressão de amor, likes e tchau! Foi-se. Fóda-se? Beatnick sem censura. Dora é burra! Pá! Tá! Sabe a letra e a visão, mas é muda e cega. Pois! Dora é burra! Burra! Mora no coração de Dom uma Dora. Ela não é automaticamente dourada, pode ser Dora de muitas cores, não somente única, uma mistura, desde que ame Dom, é a Dora. Pois Dom a ama. E a Dora, a Dora mesmo, de Dom, o ama. Dora ama Dom. E Dom ama Dora. Verdadeiramente.

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