domingo, 24 de dezembro de 2023

CONTO: O ROSTO DE QUEM VAI ALÉM

Estando neste vale circundado de montanhas meio peladas com pastos, pedreiras, tufos de florestas e salpicos de construções humanas, assados pelo sol e daqui a pouco a contemplar atento a precipitação das cumulos nimbus em energias d'água e elétricas, visto assim do alto, apaixonado e em poesia, devo bem dizer que estamos num cinturão com veios de água, bem no ângulo de dois rios, em Minas. Quem é de centro calibrado como um Mestre, busca a sua Mestra, sem medo, esteja próximo à margem direta de uma grande massa ponteada de acessos. Já à margem esquerda de um veio douro mais delgado, raso e médio de diamantes com peixes que saltam d'água mostrando, cuide muito bem disto! Sabemos que o ciclo é findo, mas neste cenário introdutório brotam incontáveis acontecimentos ocorridos com os viventes, evidentemente, todos os dias. Acompanhando as tendências da maioria cultural nacional, dentre tantas culturas mistas pelo Mundo - pois há crenças que iniciam e findam seus calendários em outras datas -, é necessário martelar que ele é findo, mas nos conforta quando acreditamos com fé no reinício ao saber que do nascimento virão ciclos e ciclos iniciados e findos... Eis os ritos, os encontros, as reuniões, benchmarkings, reflexões e celebrações Cristianas. Come-se e bebe-se tanto nessas datas que “exagera-se”, já é marco positivo de alta temporada para os mendigos e silvestres de qualquer país de primeiro mundo ou atrasados. Pois como digo, há muitos acontecimentos nesses tablados além dos moinhos de KissHot, a todo momento. Todos os dias nasce e morre gente de todas as idades, todos os dias embriaga-se e passa-se fome ao abrir a porta de casa. Nessa sede saciando de expressão se o ofício da escrita é colocado em dúvida tal como os que ensinam a salvaguardar com ideias os prazeres dos vivos, e não são valorizados, que dívida do intelecto que não se encontra no seu bolso ou no seu banco, heim?! São sinais que a humanidade está olhando muito para baixo. Você leu até aqui olhando para baixo. Agora, depois, avante! Diria um ortopedista: “levante a cabeça, olhe mais acima!”. Então, para todo mundo que é fera, e que nos cumprimenta com o coração leal, domando o auto ego das sensações de maioral temporário, enxerga, ouve e sente a atmosfera do equilíbrio real chegando com esses sinais galopantes. Pois estamos construindo todos os dias a tentativa de um mundo melhor coletivo e não utópico, saudável, equilibrado, restaurado e benéfico. Nesse novo ciclo avizinhando, à luz da estrela de Natal, o que invoco à mesa é o destino certo, o que já sinto em pensamento e a um passo de um beijo quente eterno, desejos latentes móveis, libertos, explícitos, elos centrados, a Dora em carne, osso e alma, com suas forças de equilíbrio, corpo e mente sãos, introspecção, um ventre ao lado, mais que sonho ou filme incompleto, mas criaturas lindas, criações fidedignas aos mais puros tratados, sorrisos, conquistas aos topos, Casas que moram, dançam e descansam os bons, os mesmos roteiros mais apurados, com cheiros mais benéficos e muito amor em volta...
Que haja chuvas de paz, amor com labor!
Feliz Natal!

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