quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

LAS COLECS D´DOM: N´ALFÂNDEGA: QUEM É O REI?

As crônicas de Khan podem ser entendidas como diários de Dom e vice-versa. Seus cognomes podem tanto ser referências fáceis como complexas, fazendo-nos pensar, “quem é esse”? Em suma, todos os personagens do ente vivaz atuam em momentos na escrita e de fato no seu comportamento, se puderem absorver e deliciar. Ele costuma dizer: “Eu não estou só”, e é autêntico nisso. Nem andando, nem dormindo, nem na última, nem na próxima vida. Nesses escritos são revelados o Rans, o Zinza, o Áries, o Velho, o andarilho, o navegante, falando de pousos, polos e decolagens e acima de tudo da trajetória, esta, com atos que preenchem átrios com utensílios serventes para as novas criações no giro da roda. Ou seria tudo muito sem graça, só desgraças não existem. Esses textos de fim de ano, têm um poderio na letra que reflete na fala e automaticamente no posto máximo da pirâmide, e em outras formas de estada nesse Estado, ainda que os círculos sociais se comam em quadrados comportamentais. Caraca! Imprima isso antes que apaguem as telas. Esses textos são vastos, variados, têm substâncias, ímpeto nato de levar a gente avante, até mesmo em silêncio o que é raro ou quando embrenha as florestas, melhor em explícitos gritos apaixonantes, sempre acompanhado... Quem escreve isso além de quem é esse? Escreve em conjunto, vem de longe e chega perto do íntimo do bêbado, do equilibrista, do artista, do janota, as crianças notam se contam ou que bem fosse lessem desde cedo sobre o Guia, também os velhotes suspiram se o encontram. É bem dito que temos composição. Que ofício fera! Então, as coleções servem como referências de identidade, tempo e localização. Você está em Minas Gerais, sobre um subsolo cheio de energias antigas, minerais que afloram dos movimentos das massas no “tic tac” do relógio há milênios, em conta gotas pingadas nas cavernas e carbonatos da tabela periódica encontrados nas galerias gigantescas invisíveis aos satélites e ecos. Nessa coleção de pedras de quartzos nativas constam riquezas energéticas, algumas poucas trabalhadas por artesãos na lapidação de arestas, mas a maioria foram encontradas e mantidas brutas às picadas das andanças e rodagens do ser humano sobre a terra. Essas pedras foram encontradas na superfície de estradas e beiras de cascatas, algumas ganhadas em regalos, pertencem ao que acredito a um Mor maior que todos os reis (nomeie quem puder), eu somente as guardo e organizo. E sobre a valorização das coisas (objetos), podemos dizer que tudo que temos ou fazemos são apenas nano tesouros do/no Planeta, ainda assim, tudo que fazemos ou temos possa ser significante à sua natureza. Então: “Quem é o rei? Você quer ser o rei?".

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