quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

CONTO: A EXPLICAÇÃO DE PARABRAHMA SOBRE QUEM SABE DE HORIZONTES

Existe uma força contínua, que transcende o início sendo a razão do próprio tempo. Como o criador é também criado, esse é um inexplicável retrospecto do infinito. Mas, por isso mesmo e mais, é meditativo, além de sentido, mastigado, alongado, respirado, vivido. Tudo que é o meio, tudo que está no espaço, matéria, luz e até a escuridão, conjuga-se e é visto, é Vishnu (para os Hindus). Os Mestres mais estudiosos costumam dizer apenas que PARABRAHMA é um pré-Tudo, bem como tudo que existe após, o "start", na sequência com sua tríplice resumida em início, meio e fim, e no decorrer de suas dualidades e multiversos. Prova ser magnânimo o destino dos nascimentos com seus acontecimentos, sejam encontros ou atos próximos ou distantes, mas tudo tem um laço vindos dos impulsos. Ah! O poder dos atos, dos gritos, do sim, o poder do teatro casado à realidade, dormente na sociedade com suas maquinetas. Isso é comparado aos fascínios dos primórdios, dos primeiros pensantes, que elevando a cabeça podiam encontrar como agora incontáveis situações positivas e negativas a todo momento numa amplitude do céu imenso, este que nos observa - ainda melhor em lócus diferentes das cidades caóticas - num constante movimento da energia da vida. Visto ser infinitamente variável de situações e escolhas a partir disso, tendemos ter afeição pelo máximo o que é sistematizado como bom, bem, correto, organizado, evoluído, equilibrado, questionador, disciplinado e constante, não perdendo-se em anarquias, desordens e competições (guerras) que até hoje são travadas a demonstrar o que é horrendo no ser humano, a autodestruição, a ganância, a pobreza de espírito. Mas isso, é apenas um conto um tanto oriental, meio sul-americano, de um peregrino em crescimento, treinando a fala, e com as luzes iluminando a escrita. Para quem consome a leitura é uma alimentação em meio aos preenchimentos de forms, injeções de células, likes e pausas de carregamentos de sacos de areia nas costas, ou aqueles que apenas ficam em cima do muro. Quiçá os índios com seus avatares originais ou tecnológicos, teriam direito de saber, mas querem isso? Os índios com seu Tupã? O estudo dessas quadras atuais ensolarado com àguas se acumulando e caindo arrastando gentes, na exemplar janela da Índia com suas monções, com suas misturas tantas, interações humanas e silvestres, em pleno primeiro quarto do século... Nós estamos no Brasil, o País do futuro. O que repasso na consciência de Mestre para tais. Minhas experiências, sensações, mergulhos, caminhos, feitorias, ações, estão ao dispor ou até a volta...
Shiva, pode ser entendido como o fim, o final, e também tem uma história, que não essa agora.
AUM!
Namastê!

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