segunda-feira, 8 de abril de 2024
QUEM VEM LÁ?
Boa viagem! Impera o desejo do saber e suas consequências de equilíbrio e fartura, a prole e o gozo pleno por anos, tal ato é uma oferta e sente-se de um modo ou outro alternante pelo árduo e leve Destino. Pois não se vive somente tormentas, nem somente nirvanas. Contudo, soa agora a lida da escrita como súplica dessa alma d'outrora que toca e transita de forma equivalente àquilo que é raro entre tantos padrões desnorteados no tabuleiro do tempo vigente. Tal qual Pessoa que se prontifica às partidas avisadas ou súbitas, como sempre a esperar Fênix vinda de outras bandas. Esse reflexo é um impulso presente do Criador, que finca como um marco móvel às condições evolutivas que nos encontramos participantes da infinidade do Mor. Essa peça ensaia uma providência sobre a mística dos símbolos mundanos na luz dos astros, também as energias da natureza, os efeitos das sopas humanas e as consequências de nossas descargas no meio ambiente. Toda palavra com amor tem peso e tece o futuro, assim lá também estarão suas obras de hoje. Reflete na memória o mergulho do passado manifesto agora. De fato, diferente no que toca às criações, seus vislumbres viram sonhos que serão realizados. Tudo que acontece nesse lócus minimalistas e gigantescos, obras, atos, até o ócio, seres e personas em suas posições trazendo à tona e ao tablado o que revela, declara, abraça e descarta. Esta é uma passada de quem joga sabido do risco de ser bem ou mal querido em eteceteras de brasões ou logomarcas, caso contrário isola-se por décadas como um eremita a contemplar sua salvação. Vindo do calibre de Pessoa tal manifesto é raro e rola como esfera sobre todas as fatias da pirâmide, pois, esparrama-se vestindo e descobrindo o que é raso e profundo, os amontoados de fáceis, os restos abandonados dos difíceis, as manias de manada dos setores, classes, ordens, cognomes, idades e estilos descartados. Vá para fora desse berço que entranha em vales que alimenta e espanta. Leva a quem pudera controle ou tenta e não se agrada com o franco fio dessa espada, genuíno e equânine entre nobres e ignorantes, nesta base que se eleva a reger a grande massa, seja a tinta na ponta da pena, seja um leão.
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