domingo, 2 de junho de 2024

CRÔNICA: IA (AIAI) CIDADE ASPIRANTE A INTELIGENTE

Você tem coragem de escrever para o mundo? Pra falar do quanto se emite de sobras de produtos finais queimados e desfragmentados nos oceanos, sufocando peixes, engolindo cidades. Dom KissHot vive como qualquer um que sente dor ou gozo à sua forma e maneira, porque sonha com um mundo mais limpo e equalizado, ciente das ações, e persiste na ideia que a educação constante como campanha específica treinaria em uma década uma geração diferenciada de fato, e continuada. E é por isso que essa joça não chega bem além dos filtros e funis, nos históricos citadinos. Quando disputam poderes que cegam e iludem os que deleitam em posições temporárias enquanto a cidade capota em bases vistas como maquete sem esqueleto, frente aos grandes centros caóticos e exemplares pelo mundo. Vem à tona em seu passo cheio de lembranças das glórias e perdas, criações que alimentaram o fogo, multiplicaram quadros feitos nas caixas de milho açucarado frito e feitorias. Essa crônica somente lida sem levar em conta a imagem dessa foto, faria mergulhar nos aromas das cortiças das árvores chamuscadas, sentir o gole do vinho campestre e da mina corrente revitalizante, a brisa rara em uma noite fria... Mas vindo de KissHot, que anda e anda, o oceano está bem próximo e as ondas o aceitam sempre, como um passageiro distante. Passa a ser utópico somente se não manifestasse corajosamente as marcas dos seus passos. Seria apenas alguém que clama, reclama, declama, proclama... Contudo é real, e toca o corpo e a mente. Houve um tempo que os enfrentamentos eram mais camuflados por trás de perfis múltiplos munidos de espectadores e pseudos atuantes nas mesas, picadeiro ou tablado no tempo das caças às feras. O terror era perseguir à Deus dará, sem uma organização ensaiada, sufocando qualquer organismo ou agente, mesmo os da mesma tribo. Hoje, no entanto, o cenário é o mesmo atraso de ontem. A mesma sujeira espalhada cotidiana, ou pior, as mesmas condutas tortas das classes da pirâmide, técnicas fracas, coordenações perdidas, chefias infladas de nada. Pá! Na máquina ou no tabuleiro sempre há os que contentam-se, se apertam e os que compõem.

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