sexta-feira, 2 de agosto de 2024

NARIZES TORTOS

...E espíritos tortos, também. Noto no tempo, um sítio bagunçado cheio de gente “paia”, fraca e mesquinha que olha e não enxerga o brilho que lhe compõe. Que ilude achando que algo físico é seu por muito, nada sabe sobre o eterno, não lê e não desvenda e assim crê na velha moda humana de sentir poderes e gozos. Noto, um lócus cheio de gente que vive o jogo de ter mais que o outro para alimentar mini guerras todos os dias, uma massa que suja mais do que os robôs e espalha-se como espécie invasora exótica parasitária. Noto, um espaço no paraíso manchado com egos endeusados por status-flash e salários, sem inovação, sem graça... Nessa estrada da vida o caminhante que escreve revela que todos somos andarilhos na jornada do infinito, até os cegos e os paralíticos são caminhantes rumo ao fim e o recomeço. Porém, no meio, existem muitas pedras e buracos na sociedade, literalmente gentes que vibram, torcem e minam a escadaria uma das outras. Além das condições físicas. O que diria o “bebum mendigo” aqui da frente sobre a dificuldade de se ganhar 2r$ para uma “meiota” de cachaça? Não é novidade, desde que o homo pensou ser sapiens virar qualquer jogo em tabuleiros contemporâneos, vezes para o bem, vezes para o mau feitio. Diante desses últimos, em toda parte deixo a certeza dos passos com fé, iluminados, marcantes, fortes e avante rumo à calibragem da balança descalibrada. Pois também existem os bons, e eles fazem o bem. Essa é a fraternidade. Rara. Viva!
“Os cães ladram e a caravana passa”.

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