terça-feira, 25 de junho de 2013

VAI - Reúne o intelécto, não fure a bola do jogo que a revolução só está começando

Vês o ON, que é o mesmo que um zero somado aos pacatos dentro de casa, e que é em verdade o homem ou a mulher que tem medo da fera, esta, que pode estar disfarçada atrás de qualquer quantidade de árvores que existem por aí. Somos todos índios a escrever histórias de medo onde durante o trabalho e o progresso não serve nem para uma linha de um parágrafo, imagine só, de uma epopeia. Não é somente medo, talvez seja resguardo do seu tempo próprio, do seu bolso, das suas pratas, dos seus planos. Os seus planos são os meus planos. Meus planos são reais. O tempo e a sensação que se vive é de um impulso com horas marcadas para deixar rastos de sujeira e imagens que são descargas, apenas feitas por um fio ou placa ou laser (Light Amplification by Stimulated Emission Radiation), que se liga a energia que vem da água, da chuva, das nuvens, do sol, e ainda reclamas das bases. Reclame das falhas das bases, não da base. Quantifique-os, prioriza-os e corrija-os, sem demora! Sem semanas, ou até com, MASSACRES. E a maioria dos filhotes de gigantes não tem pulso, é verdade. Nem punho horizontal para apertar mãos negras, com olhos esbugalhados, e com baba a escorrer pelos cantos da boca, estes sim, de uma força que abriu as estreitas estradas deste país. Então acordas todos os dias a esperar a hora do jogo ao lado de milhões que traem camisas canárias, cara, caríssimos e escudos, justamente, por injustiças e dificuldades de agradar os que não vão ver os jogos ao vivo de graça ou de helicóptero. É mais complexo que isso, eu sei. Isso o que digo é como fazer do território um campo e soltar uma bola e dizer: Que vença o melhor! Hoje é o que se vê. Mas aqui, o que se sente é o cheiro do arroz, do feijão, e da excessiva cachaça também disfarçada nas latas de alumínio, provindas das ruas, das noites e até em plena chuva de um dia claro. E sentes um cheiro de tabaco ralo que se finda em três tragadas e as gritarias das crianças é somente o que me agrada. Vou me embora. Mais nada. (Inspirado em Manuel Bandeira, do texto “Vou-me Embora pra Pasárgada”)

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