quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Do Oriente: Entrevista ao Shiva

Shiva é uma das três básicas e fundamentais divindades aceites pelo intelecto humano para fazer sentido ao entendimento da vida. Na verdade, Shiva, é a última parte do entendimento da vida. É o finalizador. Tem os olhos semiabertos ou semifechados, como queiram. Sua morada predileta é o cume dos Himalaias, sua arma é um tridente poderosíssimo e sua vestimenta são as peles dos animais mais ferozes da terra. Certa vez um investigador da vida depois de sofrer extremas amarguras com a humanidade subiu os Himalaias para encontrar Shiva. Seu intuito era perguntar o que deveria acontecer com todas as pessoas que o fizeram sofrer. Shiva, encontrado, produzia um contínuo som rouco vibrante, era o OM. E respondeu ao alpinista: “Não se preocupe com algumas pessoas somente. Saiba que existem muitas pessoas no Mundo e em todas elas deves pensar e te preocupar para fazer sua questão deixar de ser ínfima e se transformar numa grande questão. De forma geral posso dizer que no Mundo atual há muita vida humana. Nessa massa humana muitos praticam o mau, seja em pensamentos ou em pequenas e grandes ações negativas. Estes, mancham o poder vital da humanidade e são responsáveis pelas atrofias do pulsar dos corações. Outra grande parte dos viventes são passivos neste tempo de necessárias ações. Iludidos e preguiçosos, crentes serem bons por comer sem plantar ou colher, crentes serem salvos por oferecer sacrifícios teóricos a nomes e formas antiquíssimas. Estes, não colocam mão à roda da vida, nem pelo fato de esconderem desamor quando o sentem. Por fim existe uma rara parte dos viventes que agem por natureza limpa, lutam por existir deixando marcas sem querer, mas bem cientes que vivem para proliferar o bem do amanhã. Estes são automaticamente salvos, sabendo ou não que o são. Agora escute bem para te situares. O que acontecerá aos maus que lhe disse existir é que no fim da vida “seus” espíritos se desfragmentarão no fogo do núcleo da terra. Não serão mais que matéria bruta inanimada. Não terão sequer chance de voltar a ter conjugação de potencialidades vivas, intelectuais ou qualquer poder de movimento autônomo. O que acontecerá aos passivos, inertes e iludidos, será que voltarão a nascer depois desta vida, porém como animais, vacas por exemplo que pastam sob a chuva ou gazelas que são devoradas por leões, ou leões que são contaminados por insetos que infectam suas feridas ou ainda, serão compostos por células vegetais e passarão anos, dezenas, centenas de anos fixos ao solo. Isto porque a potencialidade humana recebida anteriormente não fora honrada, nem usada como tal. Acontecerá aos bons a continuidade da construção do bem através do vigor da ação, da capacidade de superação, da força e coragem para conviver com sentimentos, na dualidade de tristeza e alegria. Serão belos que por beleza interior se nota à primeira vista. Serão procriadores, líderes, orientadores, guerreiros, inventores e também morrerão, mas sempre voltarão, bons. Agora, desça esta montanha, mate a primeira fera que encontrar (para dar lugar à passividade / remete ao controle das forças brutas), com a minha arma poderosa (inteligência de criar e destruir / remete a matar o que é mau com inteligência e até com força bruta) e tal como eu que pareço ter os olhos fechados, abra os olhos da humanidade com seus descendentes e finalize a maldade existente com todo vigor que possuis”. 

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