segunda-feira, 25 de agosto de 2014

PENA

Pegai a armadura d'ouro raro
Segurai a ponta Dharma branca
Abri caminho em alas de milhares
Que o broto vara o solo até ao céu
Tem um esforço benemérito final
Estes são ossos da arte do ofício
Pois, rabiscos e polígonos únicos
A contar letras e essências corporais
Que animam as cordilheiras andinas
Cruzam savanas e grandes rios bravos
No topo dos Himalaias vê aros e camadas
Contornando o Globo conhece o Mundo
Com o fardo de ser quem é sem esforço
A exemplo de quem soprou o som dos Deuses
De joelhos ou andando por trilhos iluminados
Que levam ao paraíso após serviço dedicado
Durante toda a vida que contínua segue rítmica

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