quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SANTO ANDRÉ

*
Hoje, lembro daquela balconista na fachada roxa quando já tinha sido comprada por outro baú com fachada vermelha que comprara antes as próprias asas da águia e a própria flecha do zodíaco. Foi um pesadelo o buraco negro das moedas, a tentativa de controle daquele olho no topo da pirâmide. Não há nada tão complexo quando entendemos os fatos através das logomarcas. Antes, tenho que relembrar a história dita por uma próxima matriarca, blindada, esta, que joga os búzios para mim. Avisa ao diretor que alguém já ligou para casa dizendo ser representante do Banco Santo André. (risos). Aproveite e avise às janeiras que as Forças Armadas (na sua essência me orgulha) por possuir engenharias e humana infra-estrutura de guerra bem bruta e bem feita muitas vezes, para revisar e concluir as pontes do Brasil inteiro e outras necessidades mais. Mas, atenta sempre que tende ser inteligente para não ser filmada enquanto fuzila a falha na barreira do bairro urbano, ou morro, ou selva! Eu tinha depositado um cheque de mísero valor lusitano obtido ao fim de todos os fins de semanas dos meses d´um ano recente, que por cansativo trabalho e sina de viver junto à minha cria me fazia sobreviver a vender lâmpadas. De fato o valor não cobriu dívidas induzidas do açor acanhado no gabinete e da “papagaia” funcionária que histérica cravava. Havia dito diretamente ao gerente e àquela balconista que dizia: “pague o que deve” e eu retrucava: “parem de roubar as pessoas”. Na verdade eu não tinha noção de estar num bom combate com o Capitalismo, já aos 21 anos, contra um elemento estressado por estar na corda bamba da demissão privada naquela altura e lá dentro de um outro elemento, falido confesso gestor de contas que por estratégia me possibilitou ter uma quantia maior creditada, mesmo que eu não a tivesse solicitado, disponível, “de graça”, ainda mais camuflada com nome francês “plaffon” à um passaporte de fora, estudante, talvez imaginara por ser brilhante, rico, filho de algum aristocrata, mas filho da graxa e do pano. Eu imagino os velhotes das ilhas, aliás, lembro-me deles indignados pelas ruas de calçadas portuguesas frente aos bancos que prometiam uma coisa e apossavam de seus bens virtuais, estimados em cartões de créditos e contratos com letras minúsculas, aos velhotes, imagina. A televisão já existia, claro. Nos arquivos audiovisuais das imprensas autônomas existe a ilustração do texto, de uma interpretação ainda mais recheada nesse momento. Por fim, esta caixa de Pandora é por culpa do amor que sinto por pelo menos meio mundo composto por coisas muito boas. Tal verdade não me amedronta, absolutamente nada, nem o mal pintado, somente a Deus. É explícito, decifrável e porque sei que ainda hoje os senhores e senhoras compram babas de caracol e barbatanas de tubarão para viverem sem perpetuar as Tradições, há em vista, bem possível nas pontas dos dedos, da língua e nas sinapses dessa cuca máxima, um pioneirismo com as esferas das Antilhas serem postas nas planícies do sul do norte do tempero do Mundo, dentro de micro climas, que fazem lembrar o escorrimento das frutas suculentas pelos queixos das crianças que crescem saudáveis. Mas, somente dentro de uma sequência fidedigna é que o povo será mais feliz. E depois do colapso do que já vivemos. 
*

Nenhum comentário:

HISTÓRIA PARA IARA: NOSTRADAMUS

Figura iluminada, sábia, por conta da bagagem, de grande parte da história do universo d'ontem, ao que se passa hoje e amanhã talvez. Fa...