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Quando a grana começa a diminuir nos cofres dos tios
patinhas, dos janotas, dos fazedores de aço, dos devastadores de florestas para
pastos e grãos, dos patrocinadores do “buraco” da camada de ozônio, dos
gananciosos construtores da Babilônia, já estão bem antes no campo das
adaptações e na luta pela sobrevivência os artistas, os autônomos, os
comerciantes, os medianos, os professores, os batentes de pontos e já estavam
nas ruas os bêbados, drogados, catadores de alimentos nos lixos, magros, sujos,
avariados, os mendigos, os loucos, os miseráveis. O fim na verdade arrebata a
todos. Mas no recomeço deverão ser os que bem plantam, produzem e agem com as
fórmulas essenciais para a perpetuação.
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